Saturday, December 31, 2005

Um “desabafo” vazio (finja entender)

- Eu sei o quão bom posso ser, mas não custa nada saber a sua opinião

- Não Sol, o destino de Edi está atrelado ao seu, como unha e carne

Em nossa era “MTV”, as emoções humanas aparecem como antíteses à razão. Ser racional passou a ser característica de pessoas frias, sem sentimentos. Chorar ao assistir um comercial de margarina, revoltar-se pela quebra de ideais românticos; poderiam ser interpretados como desenvoltura artística, não necessariamente, como um estereótipo de humanidade.

“Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos “ (Anais Nin)

Talvez seja cult ler O Terceiro Travesseiro e cair em um desolamento existencial, onde seus pais, seus amigos, o mundo, fedem a carniça. Você olha para as paredes e sente vontade de tocá-las. Tenta sentir suas vibrações e fica certo que ali existe vida. Encolhe-se em sua cama o máximo que pode, esperando que sua vizinha coloque aquela música de Celine Dion, mesmo que você finja odiá-la ... Foi lindo, mas o Oscar não virá para você este ano.

Olhamos as crianças etíopes morrerem de inanição na TV e nos sentimos tristes pelo mundo ser tão injusto. Quem sabe após a segunda rodada de hambúrguer com fritas não nos sintamos melhor. Queria tanto ajudar o mundo, sair por aí em alguma caravana humanitária e salvar dezenas de filhos da fome. Dinheiro não tenho (talvez depois de comprar aquele sapato, penso). Como pôde?!, lágrimas descem copiosamente. Aquele desgraçado do Bush, filho de uma puta. Espero que ele queime no inferno (deveria eu mostrar um pouco de compaixão?).

- Foda-se! Foda-se! Foda-se! (prefiro “dane-se, seu cara de bunda”, mas não quero parecer infantil)

ATITUDE, mesmo que a idéia de auto-suficiência psicológica não dure mais um verão.

Thursday, October 13, 2005

Eu, eu mesmo e um cara que perguntou o meu nome


Eu adoraria ter tempo para me preocupar com as pessoas como elas realmente merecem ... mas acho que agora nâo consigo fazer isso de uma forma honesta. Adoraria saber o que você comeu, ou o que você deixou de comer, enquanto eu saí para antender a porta, mas, verdadeiramente, isso nâo mais me importa. ( pelo menos não hoje )

( E comemoração ao aniversário de um ano do Caiomustdie.blogspot, decidi publicar novamente o texto acima, lançado inicialmente no dia 24 de Dezembro de 2004 )
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Sunday, October 09, 2005

Espero que a morte lhe sirva de lição, Caio.

Eu o matei, e não me arrependo disso. Não suportava ver Caio limpando suas unhas sujas de barro, enquanto o sol lhe enrugava as feições. Ele merecia morrer. Sua primeira infância não suportaria tamanho desprezo; desilusões e lirismo inocularam inquietações moralistas em seu subconsciente... Niilista como seu outro eu, em sua segunda infância, repudiava a face amiga com um escarro. Caio está morto, sua pele rompeu-se em um minúsculo big bang, revelando o cetáceo que lutava para se libertar. “Deus está morto!”, exclama Nietzsche ... “Deus está morto!”, corrobora Reýk, o novo responsável por este espaço, o assassino.

Ass: Reýk Odinsson
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Friday, October 07, 2005

I Mostra Itinerante do Cinema Francês comemora 120 anos de Aliança Francesa no Brasil

Não só de cinema vive o mundo, por isso a Aliança Francesa preparou uma programação especial para este mês. No dia 13, às 19 horas, no auditório da A.F Natal, o professor Rémi Astruc, da Universidade de Nancy, dará uma palestra sobre os 100 anos do Estado laico na França. Um dia após a palestra, no mesmo horário, ocorrerá um sarau poético e degustação de crêpes na Livraria Siciliano, Midway Mall, e a partir do dia 18, duas exposições encerrarão as comemorações de outubro. Os trabalhos de Marcel Proust, importante escritor francês, estarão à mostra na Galeria da Aliança até o dia 31 deste mês, enquanto as fotografias de Andrelou Vallarelli poderão ser apreciadas na exposição Les gens de Paris, disponível até o dia oito de novembro, na Capitania das artes

Friday, September 30, 2005

Untitled # 1

Hoje eu chorei, mas qual o sentido do choro? Tudo não passa de ilações descomprometidas. Pretensões falsas e modéstias hipócritas ainda colorem o céu em azul e grená. Não há necessidade de sucumbir a sentimentos tão pífios. Caminhos e descaminhos entrecruzam-se ao passo que nos lançamos ao abismo da atemporalidade.
Lirismo, demagogias metafísicas, culpabilidade transcendental; ele continua a reter os olhos em mim. Subserviência marca o tom passivo de minhas palavras perante Odin.
Nada além de desprezo e dor. Tumores infestam minha alma, enquanto ouço guizos ao longe. Seqüelas de um não temente. Cicatrizes de uma vivência condicionada. Como posso segurar o pranto se este não mais me pertence? Exalamos angústias e piedade. Mediocridade vista à longa data. Tudo não passa de ilações inacabadas.
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Saturday, September 24, 2005

Vida, louca vida. ( adoro vocês!!! )

Olha ae ! ; ) ... Realmente não tínhamos mas nada para fazer durante a aula de Jornalismo Cultural. Nessa última quarta, eu, Jeane e Lucas resolvemos passar o tempo posando para algumas fotos, enquanto o professor corrigia nossos textos em sala. Putz ... a foto ficou uma onda. Fiquei com a maior cara de drogado, parecia que eu já estava no meu vigésimo baseado estragado. Jeane mostrou toda a sua pose de Gata Postalis, fazendo a linha "Eu sou gatinha, e daí ?", contrastando com o semblante de marginal das Rocas de Luquinhas, dono da máquina digital, : P , que, pelo jeito, já estava puto com a quantidade de fotos que Jaliana tirava dela mesma ( Baixou o projeto de Narciso na gata ) : P .... Nesta foto só faltou o cú doce da Poket. Acredito eu que Poket estava fazendo um banheirão básico no Moviecom, no mesmo horário em que as fotos foram tiradas ... : P . Posted by Picasa

Wednesday, September 07, 2005

Cardiff Outskirts

Oh my little Welsh bush
From hills filled with melancholy,
You blossomed.
Though the rain seems to hurt,
It feeds you deeply in your essence.
Immaterial essence whose perfume
Spreads down the streams up the tallest apple trees.

Oh my little wise Welsh bush…
Remarkable insanity refreshes your inner peace,
Such an image outer thesis-world.
How high can you jump even if you roots…
… have been inch by inch trimmed?
How soon is tomorrow even if you never feels…
… you are living today.
How merciful can be God if the years go by…
… and the stream you sip the life from dies slowly?

Oh my little believing bush…
Your beliefs resume themselves to the stones
that limit your rootsImprisoned in your freedom…
Reality is notice your leafs fall during autumn
Oh my graceful little Welsh bush.


Caio Gurgel de Medeiros

It ain't gonna hurt now ...

... If you open up your eyes.
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Monday, September 05, 2005

Cazuza - Faz Parte Do Meu Show

Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo com ar de professor
Faço promessas malucas tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpuador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrô-retrocesso
meio bossa nova e 'rock'n roll'

Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor

Meu amor, meu amor, meu amor...

Sunday, August 21, 2005

Svefn-G-Englum ( sleepwalkers )

HafssólBakvið skýjaból vaknar sól úr dvala
Svalar sér við kalda dropa regnsins
leikur sér við heita loga eldsins
Býr til regnboga


Sea sun
Behind a vessel of clouds, a sun wakes up from its lethargy
Refreshes itself with some little raindrops
Plays with the hot flames of the fire
Makes rainbows


Sunday, August 07, 2005

Ah ! Se preguiça matasse ...

Pois é ... Depois de uma longa temporada perambulando por uma pseudo-realidade que preenchia meu ser de um comodismo reconfortante, resolvi voltar a este blog e me dedicar à prática da escrita novamente. As palavras desnaturavam-se gradualmente ante a meta-concretização de uma "vivência" ágrafa, contudo paulatinamente retomo as rédias de mim mesmo e potencializo todas as linhas, contornos e distorções ímpares de minha escrita pagã.
Na foto acima estou eu e minha amiga Jaliana durante alguma aula de "grande importância", provavelmente a aula de "Introdução ao Jornalismo", não sei ao certo, minha memória tende a ser bastante seletiva. : P Posted by Picasa

Saturday, May 28, 2005

Le Petit Prince


- Adeus, disse ele à flor.
Mas a flor não respondeu.
- Adeus, repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem irá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.
E ela mostrou ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou:
- Não demores assim, que é exasperante. Tu decides partir. Vai-te embora!
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor orgulhosa..
.


( Le Petit Prince, Antoine de Saint-exupéry ) Posted by Hello

Tuesday, May 24, 2005

Scream if you wanna go faster


Shouting disjointed words in an empty room perfectly quiet still scared about mankind's future I get in my nineteenth birthday facing the twenties then ... death. I would love to feel the wind passing through my hairless head while my friends and I eat my birthday's cake. I guess I would be a nice piece of fake-happiness.
- Mine without chocolate, please. That is certainly what my brother would say if he was not laying on a cold bed after a bullet had passed through his right leg while some hooked guys were stealing him and a friend. They were shot for an old pair of sandals. (May23th)
- /Dravisvuoite/ (Cyrillic sound transliteration), might make part of my dictionary, probably my favorite greeting, whether my dreams had not fooled me making me believe that I had a chance to reach my aims just leaving my place to live somewhere so far away from my mum's lap. (May23th_the phone rang)
I may be complaining more than I could, but even though bad stuff have happened to me nowadays I know I will smile somehow... I'll just save more happiness for rainy days.
Posted by Hello

Sunday, May 08, 2005

Somewhere near Brecon Beacons


Once I got in the web and found a great person from this wonderfull place. Wales seems to be an amazing mix of culture and fantastics landscapes. If I had the opportunity I am sure where I would go first. The only thing missing is a farm full of snackes to spend my vacations in. Let's get it Anthony ... Hugs friend Posted by Hello

Wednesday, April 27, 2005

Psique

Sê teu pai e estupre a primogênita.
Sê normal e reinvente-se em sua postura antropofágica.
Sê João e ame o bastardo.
Sonhe e iluda-se com os devaneios de uma sociedade subliminar.
Carregue o estigma de um ser autômato.
Sê nulo e sinta a maré bater-lhe os pés atados.
Ouça os poetas mortos em gozo;
Assassinos (nada além de criaturas imperfeitas).
Reflexões em parábolas,
Cicatrizes diabéticas... enfermos in utero.
Sê tu e outro, em carne e vísceras,
Explorando as contradições de ser você mesmo,
Deleitando-se no vazio de teus pensamentos,
Frustrando-se com a promiscuidade de tua mãe.
Sê tu e outro, em carne e vísceras,
E descubra o ódio no amor,
E em todos os gritos de um presídio evacuado pela peste.
Sussurre meu nome em noite de lua azul.
Levado será ele pelo vento que poliniza teu roseiral.
Às alturas, planando sem rumo, indiferente...
Apenas indiferente.
Caio Gurgel de Medeiros

Um belo dia para um ataque aéreo ( j'adore )


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Saturday, April 09, 2005

Estratagema do amor (Marquês de Sade)

“Existe uma espécie de prazer para o orgulho em rir dos defeitos que não se tem, e estes gozos são tão doces ao homem e particularmente aos imbecis, que é muito raro vê-los renunciar-lhes... Isso provoca, aliás, maldades, frios ditos de espírito, fracos trocadilhos, e para a sociedade, ou seja para uma coleção de seres que o tédio junta e que a estupidez modifica, é tão doce falar duas ou três horas sem dizer nada, tão delicioso brilhar à custa dos outros e anunciar estigmatizando-o um vício que se está muito longe de ter... é uma espécie de elogio que se pronuncia taticamente sobre si mesmo; por este preço consentem até em se unir aos outros, em fazer cabala para esmagar o indivíduo cujo grande erro é o de não pensar como o comum dos mortais, e retiram-se para casa inchados do espírito que mostraram, quando só provaram radicalmente por uma tal conduta pedantismo e tolice.”

Saturday, April 02, 2005

Eu e meu novo amiguinho perfeito


Estou me sentindo muito melhor ... Não sabia que algumas horas dentro de um carro cheirando a livros antigos seria o remédio perfeito para minha depressão quase eterna. Agradeço aos meus amigos, a meu irmão gato e minha irmã gostosa, pelas palavras amigas, abraços calorosos e apertos de mão despretenciosos. Amo a todos ... e para sempre vos amarei. ( Vocês sabem disso muito bem ) Posted by Hello

Friday, March 18, 2005

N.A.D.A !!! (Ele responde olhando para o horizonte)


Ultimamente tenho sentido que algo está errado comigo, mas não se tratando de algo físico, e sim de uma coisa além do nosso conhecimento racional, ansioso por respostas exatas e consensos generalizantes, que deram suporte a ciência moderna.
Não sei como explicar, porém, hoje, senti como se algo me rodeasse e sugasse todas as minhas forças, ao ponto do ato de andar me parecer por demais exaustivo. Eu parecia uma pilha carregada de energias negativas, rancor, melancolia e depressão. Nessa semana notei que os pássaros que eu crio não têm sido os mesmos, eles parecem tristes, e a cadela que nos protege da selva que nos rodeia, simplesmente não mais reconhece a minha pessoa e age de maneira violenta a cada momento que sente a minha presença. Entrar em minha própria casa virou um martírio diário. Temo que as pessoas que amo sejam infectadas por tal energia e se tornem pessoas frias e depressivas, assim como eu. Quero ver todos ao meu redor sorrindo, mesmo que minhas lágrimas corram como um rio perene. No momento eu não sou a melhor companhia e por isso, talvez a reclusão e a "solitude" sejam a melhor saída. ( Eu não estou doente , apenas saudável demais )
Posted by Hello

Thursday, March 17, 2005

Wednesday, March 16, 2005

Não me despreze Rainha das Águas

Repudio a maneira patética que olho as arestas do mundo. Meu corpo vibra a cada decisão impensada e a cada lamento outrem. Meu fígado grita a cada momento de melancolia que assola o meu ser e por vezes contagia todos ao meu redor. Carrego o estigma dos covardes e a cautela dos temerosos, e mesmo assim, meu sorriso maroto teima em aparecer, de forma desajeitada e encabulada, a cada momento que seu corpo quente esquenta o meu gélido invólucro. Meu mundo de lados perfeitos e ângulos análogos tende a afilar-se e diminuir gradualmente a cada passo que dou em direção ao oceano. Ao pó volta o homem de caráter, ao nada volta o covarde que o mar não aceitou

Tuesday, March 15, 2005


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Condescendência não é o meu forte

E no apagar das luzes... você olha em meus olhos, passando suas mãos suadas, frias, pela minha face, cortando-se com minha barba por fazer, e sussurra em meus ouvidos: "- Enfim, a sós". Alguns minutos em completa escuridão sinto seus lábios tocarem os meus enquanto sua mão esquerda segura meu braço como que dizendo: "- Nunca mais se afaste de mim". Meu braço fica sonolento e você começa a dar leves mordidas em meu lábio inferior, enquanto permaneço em êxtase, acariciando seu cabelo e lambendo uma de suas orelhas. Tiramos nossas roupas e nos deixamos levar pelo momento. Nossos corpos exaustos caem sobre o lençol sujo de sangue juvenil enquanto apoio minha cabeça sobre seu peito maduro, sentindo o calor de seu hálito se aproximar de minha boca novamente, como se quisesse recomeçar nosso batalha pelas batatas. Contudo, você se levanta, veste-se rapidamente e pede para que eu me recomponha. Aperto o cinto enquanto saímos perigosamente de sua garagem, deixando que a rosa em minha orelha direita fosse levada pelo vento da madrugada. Chego em casa. Abro o portão e olho para você acenando como uma criança querendo chamar atenção. O telefone toca logo após sua partida, eu atendo e ouço sua voz macia dizendo que nunca mais queria me ver. Derramo o pranto dos enganados, ouvindo, bem ao longe, uma voz estranha chamar por meu nome ... Abro a janela e vejo um pacote cair dela sobre minha cama. Rasgo o envelope, abrindo-o brutalmente, e percebo que existem ali sessenta reais. Enfim, será que é isso que eu mereço em troca de carinho e afeto? Talvez eu seja apenas mais uma pessoinha idiota nesse caos que chamamos de sociedade. Talvez o amor fosse algo mítico digno apenas dos Deuses. Talvez seja apenas mais um "talvez" sentado numa pedra em frente ao caz esperando por uma afirmação que teima em se negar. Posted by Hello

Saturday, March 12, 2005

Elevando-se pelo arco-íris de Reykjavik


Talvez eu tenha perdido alguns admiradores durante esse tempo que passei mostrando um pouco mais das paisagens atípicas islandesas, mas, se você, que está lendo esse post agora, suportou toda essa série ileso, sem nenhum princípio de convulsões ou cefaléia, saiba que você pode ser um "ninguém" para o mundo, mas para mim você significa algo. Termino com uma frase retirada da música "Hunter" da Dido ... " for the crown you've placed upon my head feels too heavy now and I don't know what to say to you but I'll smile anyhow" Posted by Hello

Friday, March 11, 2005

Limitando-se ao chão ( Odinsson bleeds )


Sê como Pollyana e veja as rosas florescerem entre os corpos de seus inimigos. Veja a beleza da morte e a honra no suicidio... Seja livre como um pássaro, mesmo preso a uma mentalidade potencial. Viva como se não houvessem motivos para não se viver, mesmo limitado por uma cordilheira de lamentações. Posted by Hello

Wednesday, March 02, 2005

I’m just an Odin’s son (he shouts desperately)


There are things in our life that we just pass thought forced by someone stronger than us.
After some though-out wrong ideas about statements written in my head during my spoiled childhood I have grown up spirituality, mentally and physically, though I had not realized how stupid I have been to myself since I appeared in the world.
That is the eighteenth year of my existence and I still have not noticed what I am. Somehow, I am not looking for a label and then hide it deep in my soul. Labels are a kind of prejudice used to generalize groups of humans being. Such contempt I have against the "labels" can show you what I have been suffering and being punished for some behaviors I should have had a decade ago and for others I should have adopted as a teenager. Funny and grotesque are the way "people" stares at me when I am going down the street walking as a soldier and looking at the ghost God above the clouds.
Perhaps such wound has appeared painless in the most of the "crowd" whose soul was filled with dried leafs. Just the blinds can see what I see and just the deaf people can hear the sound of the earth's soul that makes my disguise fall down on its own keens.
My wings were cut off. My clothes faded away. My personality became a maze of unmatched words. I am the host of the hell expelled from heaven as a rotten apple. I am down on earth for the first time, barefooted, starving, naive as a raped son and full of sins as my prayers are.
Posted by Hello

Tuesday, March 01, 2005

Viðrar Vel Til Loftárása

Ég Læt Mig Líða Áfram
Í Gegnum Hausinn
(Hugsa) Hálfa Leið
Afturábak
Sé Sjálfan Mig Syngja Sem
Fagnaðarerindið Við Sömdum Saman tyooo...
Við Áttum Okkur Draum
Áttum
AlltVið Riðum Heimsendi
Við Riðum Leitandi
Klifruðum Skýjakljúfa
Sem Síðar Sprungu Upp
Friðurinn Úti
Ég Lek Jafnvægi
Ég Dett Niður
Ég Læt Mig Líða Áfram
Í Gegnum Hausinn
Ég Kem Alltaf Niður Aftur Á Sama Stað
Alger Þögn
Ekkert Svar
(En) Það Besta Sem Guð Hefur Skapað
Er Nýr Dagur
* Tradução dessa letra de Sigur Rös no site http://www.alwaysontherun.net/sigur.htm.

Sunday, February 27, 2005

18 Sekúndur Fyrir Sólarupprás


If you've ever felt like willing a brainwash listen to "Untitled # 1 " by Sigur Rös whose songs have been offered for free in www.sigurros.com . Listen to "Untitled" and have a nice week ... 18 seconds before sunrise.Posted by Hello

Thursday, February 24, 2005

Odinsson ( you said enough )


Pela primeira vez me ausentei deste Blog por um período tão longo. Um pouco mais de um mês se passou desde meu último post, contudo sinto que ontem mesmo estava eu diante de meu computador escrevendo em meu diário "aberto".
Muitas coisas aconteceram nesse "curto" espaço de tempo e me fizeram perceber coisas que se mostraram para mim de uma forma tão óbvia que minha indiferença sequer deu sinal de derretimento perante elas. A grande geleira dentro de mim continua a dominar todo o platô.
Espero ter disciplina suficiente para continuar com este diário “aberto”, mesmo que a persona alvo dessas palavras seja onisciente.
Posted by Hello

Wednesday, January 12, 2005

Victor, Gilberto e Jacksom ( respectivamente)


Estas pessoas são algumas das pessoas que fazem parte de minha vida. Gosto de todos eles, entretanto, ultimamente não tenho conseguido mostrar isso. Gilberto, querido amigo, desculpe-me se às vezes sou por demais prolixo e exageradamente sentimental , te adoro rapaz. Victor e Jack, adoro vocês do fundo da alma. Um grande abraço a todos... Posted by Hello

Monday, January 10, 2005

Parece cocaina mas é só tristeza


" Eu moro com a minha mãe mas meu pai vem me visitar. Eu moro na rua, não tenho ninguém, eu moro em qualquer lugar. Já morei em tantas casas que nem me lembro mais eu moro com meus pais " Posted by Hello

Saturday, January 01, 2005

Mais do que simples palavras


O ano de 2004 foi um ano fantástico para mim. Vivi experiências que me fizeram crescer muito espiritualmente. Vi que tenho amigos e mudei de idéia em relação a algumas pessoas que eu considerava hostís. Conheci uma pessoa fantástica e engatei um relacionamento que me abriu novos horizontes. Consegui entrar na faculdade. Conheci novas ideologias. Fumei cigarros baratos e me embriaguei como qualquer mortal. Amei, sofri, chorei, andei e parei, admirando as ondas do mar morrendo na praia. Não me arrependo de nada do que fiz, pois não quero perder o conhecimento que adquiri através de minhas disilusões e pseudo-alegrias. Espero que este ano seja melhor do que o ano anterior, mas se por acaso não for, tudo bem, sempre poderei contar com 2006. Posted by Hello