Friday, March 18, 2005

N.A.D.A !!! (Ele responde olhando para o horizonte)


Ultimamente tenho sentido que algo está errado comigo, mas não se tratando de algo físico, e sim de uma coisa além do nosso conhecimento racional, ansioso por respostas exatas e consensos generalizantes, que deram suporte a ciência moderna.
Não sei como explicar, porém, hoje, senti como se algo me rodeasse e sugasse todas as minhas forças, ao ponto do ato de andar me parecer por demais exaustivo. Eu parecia uma pilha carregada de energias negativas, rancor, melancolia e depressão. Nessa semana notei que os pássaros que eu crio não têm sido os mesmos, eles parecem tristes, e a cadela que nos protege da selva que nos rodeia, simplesmente não mais reconhece a minha pessoa e age de maneira violenta a cada momento que sente a minha presença. Entrar em minha própria casa virou um martírio diário. Temo que as pessoas que amo sejam infectadas por tal energia e se tornem pessoas frias e depressivas, assim como eu. Quero ver todos ao meu redor sorrindo, mesmo que minhas lágrimas corram como um rio perene. No momento eu não sou a melhor companhia e por isso, talvez a reclusão e a "solitude" sejam a melhor saída. ( Eu não estou doente , apenas saudável demais )
Posted by Hello

Thursday, March 17, 2005

Wednesday, March 16, 2005

Não me despreze Rainha das Águas

Repudio a maneira patética que olho as arestas do mundo. Meu corpo vibra a cada decisão impensada e a cada lamento outrem. Meu fígado grita a cada momento de melancolia que assola o meu ser e por vezes contagia todos ao meu redor. Carrego o estigma dos covardes e a cautela dos temerosos, e mesmo assim, meu sorriso maroto teima em aparecer, de forma desajeitada e encabulada, a cada momento que seu corpo quente esquenta o meu gélido invólucro. Meu mundo de lados perfeitos e ângulos análogos tende a afilar-se e diminuir gradualmente a cada passo que dou em direção ao oceano. Ao pó volta o homem de caráter, ao nada volta o covarde que o mar não aceitou

Tuesday, March 15, 2005


 Posted by Hello

Condescendência não é o meu forte

E no apagar das luzes... você olha em meus olhos, passando suas mãos suadas, frias, pela minha face, cortando-se com minha barba por fazer, e sussurra em meus ouvidos: "- Enfim, a sós". Alguns minutos em completa escuridão sinto seus lábios tocarem os meus enquanto sua mão esquerda segura meu braço como que dizendo: "- Nunca mais se afaste de mim". Meu braço fica sonolento e você começa a dar leves mordidas em meu lábio inferior, enquanto permaneço em êxtase, acariciando seu cabelo e lambendo uma de suas orelhas. Tiramos nossas roupas e nos deixamos levar pelo momento. Nossos corpos exaustos caem sobre o lençol sujo de sangue juvenil enquanto apoio minha cabeça sobre seu peito maduro, sentindo o calor de seu hálito se aproximar de minha boca novamente, como se quisesse recomeçar nosso batalha pelas batatas. Contudo, você se levanta, veste-se rapidamente e pede para que eu me recomponha. Aperto o cinto enquanto saímos perigosamente de sua garagem, deixando que a rosa em minha orelha direita fosse levada pelo vento da madrugada. Chego em casa. Abro o portão e olho para você acenando como uma criança querendo chamar atenção. O telefone toca logo após sua partida, eu atendo e ouço sua voz macia dizendo que nunca mais queria me ver. Derramo o pranto dos enganados, ouvindo, bem ao longe, uma voz estranha chamar por meu nome ... Abro a janela e vejo um pacote cair dela sobre minha cama. Rasgo o envelope, abrindo-o brutalmente, e percebo que existem ali sessenta reais. Enfim, será que é isso que eu mereço em troca de carinho e afeto? Talvez eu seja apenas mais uma pessoinha idiota nesse caos que chamamos de sociedade. Talvez o amor fosse algo mítico digno apenas dos Deuses. Talvez seja apenas mais um "talvez" sentado numa pedra em frente ao caz esperando por uma afirmação que teima em se negar. Posted by Hello

Saturday, March 12, 2005

Elevando-se pelo arco-íris de Reykjavik


Talvez eu tenha perdido alguns admiradores durante esse tempo que passei mostrando um pouco mais das paisagens atípicas islandesas, mas, se você, que está lendo esse post agora, suportou toda essa série ileso, sem nenhum princípio de convulsões ou cefaléia, saiba que você pode ser um "ninguém" para o mundo, mas para mim você significa algo. Termino com uma frase retirada da música "Hunter" da Dido ... " for the crown you've placed upon my head feels too heavy now and I don't know what to say to you but I'll smile anyhow" Posted by Hello

Friday, March 11, 2005

Limitando-se ao chão ( Odinsson bleeds )


Sê como Pollyana e veja as rosas florescerem entre os corpos de seus inimigos. Veja a beleza da morte e a honra no suicidio... Seja livre como um pássaro, mesmo preso a uma mentalidade potencial. Viva como se não houvessem motivos para não se viver, mesmo limitado por uma cordilheira de lamentações. Posted by Hello

Wednesday, March 02, 2005

I’m just an Odin’s son (he shouts desperately)


There are things in our life that we just pass thought forced by someone stronger than us.
After some though-out wrong ideas about statements written in my head during my spoiled childhood I have grown up spirituality, mentally and physically, though I had not realized how stupid I have been to myself since I appeared in the world.
That is the eighteenth year of my existence and I still have not noticed what I am. Somehow, I am not looking for a label and then hide it deep in my soul. Labels are a kind of prejudice used to generalize groups of humans being. Such contempt I have against the "labels" can show you what I have been suffering and being punished for some behaviors I should have had a decade ago and for others I should have adopted as a teenager. Funny and grotesque are the way "people" stares at me when I am going down the street walking as a soldier and looking at the ghost God above the clouds.
Perhaps such wound has appeared painless in the most of the "crowd" whose soul was filled with dried leafs. Just the blinds can see what I see and just the deaf people can hear the sound of the earth's soul that makes my disguise fall down on its own keens.
My wings were cut off. My clothes faded away. My personality became a maze of unmatched words. I am the host of the hell expelled from heaven as a rotten apple. I am down on earth for the first time, barefooted, starving, naive as a raped son and full of sins as my prayers are.
Posted by Hello

Tuesday, March 01, 2005

Viðrar Vel Til Loftárása

Ég Læt Mig Líða Áfram
Í Gegnum Hausinn
(Hugsa) Hálfa Leið
Afturábak
Sé Sjálfan Mig Syngja Sem
Fagnaðarerindið Við Sömdum Saman tyooo...
Við Áttum Okkur Draum
Áttum
AlltVið Riðum Heimsendi
Við Riðum Leitandi
Klifruðum Skýjakljúfa
Sem Síðar Sprungu Upp
Friðurinn Úti
Ég Lek Jafnvægi
Ég Dett Niður
Ég Læt Mig Líða Áfram
Í Gegnum Hausinn
Ég Kem Alltaf Niður Aftur Á Sama Stað
Alger Þögn
Ekkert Svar
(En) Það Besta Sem Guð Hefur Skapað
Er Nýr Dagur
* Tradução dessa letra de Sigur Rös no site http://www.alwaysontherun.net/sigur.htm.