Sunday, October 09, 2005

Espero que a morte lhe sirva de lição, Caio.

Eu o matei, e não me arrependo disso. Não suportava ver Caio limpando suas unhas sujas de barro, enquanto o sol lhe enrugava as feições. Ele merecia morrer. Sua primeira infância não suportaria tamanho desprezo; desilusões e lirismo inocularam inquietações moralistas em seu subconsciente... Niilista como seu outro eu, em sua segunda infância, repudiava a face amiga com um escarro. Caio está morto, sua pele rompeu-se em um minúsculo big bang, revelando o cetáceo que lutava para se libertar. “Deus está morto!”, exclama Nietzsche ... “Deus está morto!”, corrobora Reýk, o novo responsável por este espaço, o assassino.

Ass: Reýk Odinsson
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1 comment:

Anonymous said...

caio seu doido!
vc NAO esta morto!

xau!