Por mais que eu quisesse, não conseguiria lhe apagar de minha história.
Uma página rasgada de um diário com alguns poucos rabiscos.
Passar-se-iam mil anos até que a lembrança daquele momento se apagasse de minha memória.
Ainda lembro de seu sorriso bonito, suas palavras desconexas.
Você me olhava e dizia qualquer tolice com o verbo “gostar”.
Talvez não fosse isso o que eu queria ouvir, mas você sabe que sempre me contentei com tão pouco.
Sua atenção me era arredia.
Pegava em suas mãos a fim de lhe prender nesta dimensão.
Dezenas de tentativas mal-sucedidas.
Chorei por não saber chorar.
Virtudes desintegravam-se paulatinamente no ar.
Detive-me apenas em lhe admirar e Deus sabe como apreciei cada segundo que me foi concedido por sua impaciência juvenil.
Às vezes ainda me surpreendo olhando fotos antigas.
Fotos felizes. Todas pareciam dizer a mesma coisa...
Uma página rasgada de um diário com alguns poucos rabiscos.
Passar-se-iam mil anos até que a lembrança daquele momento se apagasse de minha memória.
Ainda lembro de seu sorriso bonito, suas palavras desconexas.
Você me olhava e dizia qualquer tolice com o verbo “gostar”.
Talvez não fosse isso o que eu queria ouvir, mas você sabe que sempre me contentei com tão pouco.
Sua atenção me era arredia.
Pegava em suas mãos a fim de lhe prender nesta dimensão.
Dezenas de tentativas mal-sucedidas.
Chorei por não saber chorar.
Virtudes desintegravam-se paulatinamente no ar.
Detive-me apenas em lhe admirar e Deus sabe como apreciei cada segundo que me foi concedido por sua impaciência juvenil.
Às vezes ainda me surpreendo olhando fotos antigas.
Fotos felizes. Todas pareciam dizer a mesma coisa...
Relutei em não ouvir, em não ver, em perceber que tudo não passava de um jogo efêmero.
Melhor assim, pois agora posso olhar para o meu passado e sorrir, pois por mais doloroso que um “adeus” pudesse vir a ser, a agonia de um “até logo” teria sido insuportável.
*Imagens de Frida Khalo